Golpes com QR Code. QR Code (Quick Response Code ou Código de Resposta Rápida) se trata de uma maneira simples e ágil de cumprir diversas finalidades, como direcionar para um site, realizar transações ou baixar um aplicativo, por exemplo, por meio de um código quadrado que é lido pela câmera do aparelho celular.
Porém, essa prática que era considerada uma tecnologia segura, tem sido utilizada como um atalho para aplicar golpes com os intuitos de roubar dados e induzir a pessoa a pagamentos indevidos.
Tal providência é feita após a criação de códigos de barras estilizados na horizontal e vertical semelhantes aos legítimos, encaminhando as possíveis vítimas para as páginas em que a ação esperada possa ser realizada.
E apesar de ser uma prática comumente observada no ambiente virtual (como ao usar o celular, computador, notebook ou tablet), não se limita a essa possibilidade, porque podem ser aplicados em um espaço físico também. Então, continue a leitura e saiba mais detalhes sobre os Golpes com QR Code e o que é possível fazer para se proteger.
Golpes com QR Code
Devido à necessidade ou modernização, o uso desse código formado por séries de caracteres codificados em uma imagem tem crescido por parte das empresas e também como opção de pessoas mal-intencionadas para aplicar os mais diversos golpes, tais como se apropriar de dados pessoais, instalar arquivos maliciosos (malwares) para manipular o aparelho utilizado e redirecionar o pagamento para que seja feito para uma terceira pessoa.
Sendo que esses golpes são conhecidos como phishing, em que são encaminhadas, para as possíveis vítimas, mensagens com um conteúdo convincente com o intuito de que realizem as ações esperadas, que normalmente envolve o preenchimento das informações pessoais e sensíveis das pessoas.
Formas de se Proteger dos Golpes
Ao optar pelo QR Code ou se deparar como sendo a única possibilidade de realizar a ação desejada, é possível tomar alguns cuidados para se proteger e, consequentemente, tentar não sofrer um golpe, tais como:
- Analisar o URL do site carregado antes de preencher com informações pessoais, incluindo se tem “HTTPS” ou “HTTP”, e o símbolo de cadeado, porque a página pode ser semelhante à original para convencer a possível vítima;
- Observar se há um adesivo colado em cima do QR Code original – que pode ser colocado por indivíduos que não necessariamente trabalham no lugar, ou seja, as pessoas mal-intencionadas tendem a se aproveitar de uma oportunidade ou vulnerabilidade para conseguir realizar a ação;
- Antes de carregar o código, verificar se ele realmente foi enviado pela pessoa e qual é a sua finalidade;
- Evitar acessar o URL encurtado quando associado ao QR Code;
- Verificar se o valor e destinatário condizem com o esperado;
- Priorizar o acesso às contas bancárias pelo aplicativo instalado ou pelos sites oficiais;
- Evitar os anúncios, como pop-ups e janelas;
- Optar por baixar os aplicativos diretamente da loja do celular do seu aparelho, seja ele Android ou iOS, por exemplo;
- Procurar os canais oficiais antes de seguir as recomendações apontadas pelo conteúdo recebido por mensagem, e-mail ou pela página carregada;
- Preferir acessar os sites após pesquisar ou digitar o URL ao invés de clicar nos links enviados por mensagens ou e-mails, por exemplo;
- Usar um antivírus e mantê-lo constantemente atualizado;
- Evitar salvar login e senhas nos aparelhos para que os cibercriminosos não tenham conhecimento caso consigam acessá-los.
Sem contar que outras medidas também podem ser recomendadas com o passar do tempo, porque assim como em diferentes setores, a tecnologia está em constante evolução e novas demandas podem surgir. Por isso, a orientação é ficar constantemente atento e buscar ajuda sempre que achar necessário.
