Assessoria Jurídica para Financiamento de Startups. Ao ter a intenção de criar uma startup, além de levar em consideração o tipo de mercado em que deseja atuar, é válido se atentar às questões jurídicas. Apesar de não haver uma área específica para esse tipo de empresa, existem adaptações na legislação para que se enquadre, aja em conformidade e proporcione o melhor serviço.
Por isso, é recomendado investir em uma Assessoria Jurídica, seja por meio de um setor exclusivo ou da contratação de uma equipe especializada para auxiliar na abertura do negócio inovador e lidar com as questões que possam surgir, assim como as que envolvem a Busca por Financiamento.
Assessoria Jurídica para Financiamento de Startups
Para que uma startup tenha um crescimento saudável, é fundamental priorizar por uma boa governança, que deve ser gradual. E para isso, trabalhar em conjunto com uma assessoria jurídica é aconselhável, já que igualmente pode atuar como uma facilitadora, até mesmo no momento de buscar um financiamento, que deve ter cláusulas favoráveis para todos os envolvidos.
Além disso, está apta a auxiliar em relação ao mercado, às necessidades e à disposição para pagar quando se pensa em financiar, principalmente quando a startup está no início da sua jornada, em que a ajuda é voltada para que tenha a chance de se manter e crescer.
Tipos de Capital
Somado ao dinheiro do próprio empreendedor ou dos sócios fundadores (bootstrapping), é possível conseguir capital por meio de algumas fontes, sendo as principais:
- Capital semente ou seed capital: quando o investidor-anjo aplica dinheiro suficiente logo no início para vender enquanto respeita a sociedade e o meio ambiente;
- FFFs (fools, friends and family): investimento inicial que acaba acontecendo por causa da relação pessoal que possui com o empreendedor;
- Incubadoras e aceleradoras: programas colaborativos gratuitos ou pagos feitos para auxiliar a startup em alguma fase do ciclo de desenvolvimento. O primeiro é responsável por desenvolver as ideais por trás do projeto, enquanto segundo acelera o crescimento da empresa;
- Investidor-anjo: voltado para projetos em fase inicial e tem envolvimento por meio do contrato societário, já que é feito por uma pessoa física que investe seus próprios recursos, o que inclui seu conhecimento e sua experiência;
- Smart money: feito por investidores experientes ou profissionais de outros ramos e com recursos próprios, incluindo em relação à sua experiência e ao seu conhecimento, até mesmo que seja útil para startups;
- Subvenções, editais e bolsas: se tratam de facilitação ou isenção do pagamento de imposto, o que acontece por parte de prefeituras ou editais públicos;
- Venture capital ou capital de risco: financiamento por parte de pessoas jurídicas ou figuras de investimento coletivo em troca de uma participação societária, resultando em responsabilidade tanto para o investidor quanto para o empreendedor, sendo voltado para as empresas que já testaram seus produtos e estão prontas para crescer, sendo classificado como um investimento com alto potencial de risco.
Papel do Advogado
A função de um(a) profissional de Direito vai além da atenção voltada às questões jurídicas necessárias para abertura de uma startup. Ele(a) está apto(a) para identificar e apontar quais leis se aplicam a esse tipo de empresa, elaborar contratos que ajudem a prevenir possíveis problemas futuros e orientar quando surgirem, analisar cláusulas e possíveis parcerias, assim como as que envolvem o momento de busca por um financiamento, entre outros momentos e necessidades.
Desta forma, apesar de ser uma recomendação de parceria antes mesmo de a startup ser criada, é válido buscar a assessoria jurídica caso ainda não tenha uma, o que pode facilitar e acabar orientando em relação ao financiamento que deseja providenciar.